O Samba Rural Paulista ganhou essa denominação porque o batuque era praticado pelos escravizados nas senzalas em fazendas e nos quilombos como forma de festejo e, talvez, até para afugentar e esquecer injustiças e agruras da vida, mas acima de tudo para preservar a cultura e não perder as raízes.

A cultura do Samba Rural Paulista – herança africana – é o tema desta edição da Revista Campo&Cidade. Durante décadas, essa manifestação artística popular fez parte da história da comunidade afrodescendente de Itu e, ainda hoje, é mantida em diversas cidades do interior do Estado de São Paulo, como Campinas, Piracicaba, Capivari, Tietê, Bom Jesus de Pirapora, entre outros municípios.

Samba Lenço, Jongo, Samba de Terreiro, Umbigada, Samba de Bumbo e Samba Caipira são algumas das denominações dadas a essa cultura que nasceu nas senzalas, resistiu bravamente e continua a fazer parte da nossa história.